5/7/2024 Quem são os profissionais "cancelados" por se posicionarem contra o aborto 2024-07-05 [...]
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Último dia para pagar menos no plano premium Quem são os profissionais "cancelados" por se posicionarem contra o abortoConheça histórias de personalidades de várias áreas de atuação que se manifestaram publicamente contrários ao aborto e tiveram de lidar com discordâncias públicas.Na última semana de junho, o esporte foi cenário dos efeitos do radicalismo político que há anos atinge o Brasil. No dia 27, o treinador da seleção brasileira feminina de basquete, José Alves Neto, deixou o comando da equipe. Profissional com 20 anos de carreira e passagens por clubes do porte do Flamengo, Neto anunciou que sua demissão era motivada por solidariedade e fé.A solidariedade foi ao preparador físico Diego Falcão, com quem trabalhou ao longo de 17 anos. Uma semana antes, Falcão havia sido dispensado da equipe. O professor de Educação Física relatou que, segundo a diretora do basquete feminino da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Roseli Gustavo, suas declarações públicas contra o aborto haviam impactado seu relacionamento com as atletas. Nas semanas anteriores, ele havia se manifestado a favor do "Projeto de Lei Antiaborto", PL 1.904/24, que aumenta a pena para a realização do procedimento em gestações acima de 22 semanas.Uma das atletas da seleção, Clarissa dos Santos, cobrou um posicionamento da Confederação Brasileira de Basquete sobre a situação de Falcão: "Inacreditável que um profissional, que trabalha com o feminino, demonstre esse tipo de posicionamento nas redes sociais", afirmou em suas redes sociais. Outros protestos colaboraram para que Falcão fosse demitido. Ao decidir apoiá-lo, o treinador da equipe compartilhou também outra motivação: sua profunda fé. "Seguindo os princípios e valores da minha fé, a qual devo tudo o que sou e tenho, quero comunicar que hoje deixo meu cargo de treinador da Seleção Brasileira Feminina de Basquete", afirmou em seu perfil de redes sociais. A solidariedade foi ao preparador físico Diego Falcão, com quem trabalhou ao longo de 17 anos. Uma semana antes, Falcão havia sido dispensado da equipe. O professor de Educação Física relatou que, segundo a diretora do basquete feminino da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Roseli Gustavo, suas declarações públicas contra o aborto haviam impactado seu relacionamento com as atletas. Nas semanas anteriores, ele havia se manifestado a favor do "Projeto de Lei Antiaborto", PL 1.904/24, que aumenta a pena para a realização do procedimento em gestações acima de 22 semanas.Uma das atletas da seleção, Clarissa dos Santos, cobrou um posicionamento da Confederação Brasileira de Basquete sobre a situação de Falcão: "Inacreditável que um profissional, que trabalha com o feminino, demonstre esse tipo de posicionamento nas redes sociais", afirmou em suas redes sociais. Outros protestos colaboraram para que Falcão fosse demitido. Ao decidir apoiá-lo, o treinador da equipe compartilhou também outra motivação: sua profunda fé. "Seguindo os princípios e valores da minha fé, a qual devo tudo o que sou e tenho, quero comunicar que hoje deixo meu cargo de treinador da Seleção Brasileira Feminina de Basquete", afirmou em seu perfil de redes sociais. Instagram: Diego Falcão. O caso de Diego Falcão não é isolado. O premiado ator da TV Globo, Juliano Cazarré, também foi alvo de condenação de colegas ao se manifestar contra a realização do aborto em quaisquer circunstâncias. Colega de cena de Cazarré na novela Avenida Brasil, em 2012, o ator José de Abreu declarou em suas redes sociais: "Reacionário do ca***. Burro pra cac***. Cego pela religião que nem entende. Quando a religião abate a inteligência, acontecem esses abortos intelectuais", afirmou Abreu sobre Juliano. Cazarré se manifestou, reforçando a importância da preservação da vida: "A resposta que recebo é sempre xingamento. O argumento é sempre ad hominem. É que na verdade não tem como dizer que o aborto não é a morte de uma criança e, mais trágico ainda, muitas vezes acaba sendo a morte de uma criança e da própria mãe", afirmou em vídeo. O ator compartilhou ainda um depoimento familiar impactante:"Vou contar uma história que calo há 14 anos, desde que o Vicente, meu filho mais velho, nasceu. Quando encontrei a Letícia para ficarmos juntos, ela estava grávida de um relacionamento abusivo. O cara não queria ser pai. Uma das soluções propostas por ele foi o aborto. A Letícia então disse: 'Não preciso de você pra nada. Vou ter meu filho sozinha'. Quando ela estava com mais ou menos cinco meses, a gente se encontrou, eu me apaixonei por ela, soube que ficaria com ela para sempre e seria o pai daquela criança. Depois que o Vicente nasceu, entrei com toda a papelada para adotá-lo e hoje ele carrega meu nome e o nome dos meus pais como avós. O Vicente sabe dessa história. Sabe que se algum dia quiser conhecer o pai biológico, poderá conhecê-lo e conviver com ele. Mas o Vicente só terá essa oportunidade porque ele nasceu. A Letícia teve a força e a honra de falar: 'Eu vou ser mãe desse menino sozinha'. Mas antes de o Vicente nascer, nós nos apaixonamos e esse menino não passou um dia sem pai."Cazarré finaliza seu relato, assumindo posição clara:"Por isso é: não ao aborto! Não à morte. Ao passo que, se você diz sim para a vida, pode ser o começo de uma coisa gloriosa", relata o ator. O ator Juliano Cazarré e a esposa, Lelícia, são entusiastas contra o aborto. Foto: Instagram. Outra personalidade que já sofreu ataques por defender posições como a preservação da vida, da família e direito à liberdade religiosa é a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel. Ela também estudou Ciências Políticas nos Estados Unidos e atuou como comentarista em programas de renomados veículos de mídia brasileiros. Entre as vozes que travaram debates acirrados com Henkel está a ex-colega de seleção brasileira de vôlei Ana Moser. Durante a pandemia, veículos noticiaram que as discordâncias entre as duas escalonaram . Moser teria dito: "Tem outras personalidades que criam outros personagens em cima de outras estratégias de comunicação. Essa, que especialmente a Ana Paula usa hoje em dia, passou de todos os limites, dentro de uma estratégia de comunicação, de uma ideologia. E, muitas vezes, passa por cima de uma série de coisas." Nesta ocasião, Henkel não se manifestou. Ressaltou ter carinho por Moser, com quem compartilhou quarto no período de seleção brasileira e dividiu momentos de alegria e dores físicas, comuns em atletas. Em outra publicação, Moser argumentou : "O que eu falo é que não adianta argumentar, tem muita pegadinha, parece que você precisa estar sempre reagindo a alguma coisa. Ela fala absurdos, e a gente tem que reagir em cima. Eu acho que não adianta ser reativo, só alimenta o outro lado." Henkel é uma conhecida ativista pró-vida. Em suas redes sociais, compartilhou um testemunho pessoal que a transformou em uma entusiasta da causa. Ela relata que batalhou durante toda a vida para se tornar uma das principais jogadoras de vôlei do mundo. No ano 2000, Ana Paula Henkel havia alcançado a tão sonhada escalação para a Olimpíada de Sydney, na Austrália, quando descobriu que estava grávida. Levar a gestação adiante significaria perder a oportunidade de disputar a mais importante competição de sua carreira. E não era só isso: ela também perderia o melhor contrato profissional de sua vida. Além disso, seu relacionamento com o pai do bebê era marcado por constantes "idas e vindas". Ao compartilhar a informação com seus pais, ela conta que sua mãe começou a chorar, em desespero, pensando em tudo que ela perderia se tivesse o bebê. Enquanto isso, seu pai e melhor amigo apenas a ouvia.Após um período, ele olhou a esposa nos olhos e disse: "Você sabe quantas pessoas no mundo hoje estão chorando como você porque alguém está morrendo, porque alguém que elas amam as está deixando? E você está chorando desse jeito porque a vida está batendo à porta da minha casa? Não me interessa a condição. A vida está batendo na porta da minha casa e eu vou abrir. Eu vou celebrar!". Henkel ressalta que se sentiu chocada ao ouvir aquilo. A atleta relata que aquilo lhe deu a força necessária para prosseguir com a gravidez. Hoje em dia, ela não só relata ter a família que sempre sonhou, como também afirma que seu filho é um grande amigo: "Meu filho é minha maior conquista, minha melhor medalha. Ele é meu melhor amigo", afirma. Inspirada pelo exemplo do pai, Ana se tornou voluntária em uma organização não governamental de acolhimento a gestantes em dúvida entre ter ou não o filho. Ela atuou no estado da Califórnia, onde mora. Lá é permitido fazer aborto até a 33ª semana de gestação. Ela ressalta que compartilhou sua experiência pessoal algumas vezes, enquanto atuava. "Algumas vezes, recebi fotos dos bebês de mulheres que chegaram na ONG em dúvida entre conceber ou não. Eu sempre pensava que meu pai, que foi professor a vida inteira, continuava ensinando mesmo não estando mais neste mundo", afirmou em depoimento ao especial de Natal da Brasil Paralelo. "O melhor aprendizado que ele me deixou foi sobre o valor da vida", acrescenta. Situações como as vivenciadas por Neto, Falcão, Cazarré e Henkel exemplificam o quão complicado o debate sobre o aborto pode se tornar. No centro dele é importante que esteja o mais fundamental direito humano: o direito à vida. As principais notícias e os melhores conteúdos da BP diariamente no seu e-mail pela manhã: Originais e Séries BP, Aplicativo e plataforma e Programação BP completa *Assinatura anual com renovação automática. Qualidade de vídeo Originais e Séries BP Catálogo infantil seguro Cursos do Núcleo de Formação Originais e Séries BP, Aplicativo e plataforma e Catálogo de filmes selecionados *Assinatura anual com renovação automática. Originais 4K Qualidade de vídeo Originais e Séries BP Catálogo infantil seguro Cursos do Núcleo de Formação Originais e Séries BP, Cursos e formações BP eCatálogo de filmes sele *Assinatura anual com renovação automática. 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